A música é muito mais do que um hobby para a maioria das pessoas. O bem estar proporcionado pela música tem sido estudado por várias universidades ao redor do mundo. Pesquisadores descobriram que a terapia com música reduziu a dor mais do que tratamentos padrão em pacientes com câncer. Também observaram que a música pode diminuir a dor em pacientes de terapia intensiva e pacientes idosos com músicas da escolha dos pacientes. Ou simplesmente em pessoas que relatam dores e dedicam cerca de 15 minutos para relaxar e ouvir música.E a ciência prova também que a música controla o estresse e controla a pressão alta. Especialistas explicam que a música atua no sistema límbico (das emoções), que é o responsável pelo funcionamento da região frontal do cérebro, a que toma as decisões. Ela muda a plasticidade da região e consegue modular o córtex frontal, causando impacto no comportamento e reação.
Musicoterapia: a música pode tratar e até prevenir a saúde mental. Os musicoterapeutas procuram a música certa para as situações. Ao invés de usar a música produzida e comercializada, eles usam a estrutura da música: duração, intensidade, timbre, altura, ritmo. A intenção é minimizar dificuldades motoras, dores, desconfortos e tristeza.
Música e hipertensão: estudos mostram que atividades que deixam o organismo em uma sintonia de relaxamento trazem benefícios para equilíbrio da pressão. A música é uma dessas atividades, desde que seja por um período de alguns minutos – pelo menos cinco minutos. Uma pesquisa constatou que a música pode agir diretamente no sistema nervoso e ajuda, desacelerar os batimentos cardíacos e diminuir a pressão arterial.
A música libera dopamina e causa uma sensação de bem-estar e, por isso, tem sido usada por médicos, terapeutas e preparadores físicos como tratamento de diversos problemas – e tem trazido ótimos resultados.
Ouvir música pode ajudar no autoconhecimento: faz a pessoa viajar por mundos desconhecidos e descobrir sensações, emoções e sentimentos próprios. A música também fortalece a memória: estimula novos caminhos e conexões no cérebro. E pode até mesmo melhorar a comunicação: a música propõe uma alternativa de organizar as ideias porque têm tempos e cadências diferentes da fala.